quarta-feira, abril 30, 2014

Novo e Antiquado

O que é novo e o que é antiquado?
As pessoas e seu caráter?

A sociedade e seu papel de intimidação?

As opiniões e suas metamorfoses ao longo dos tempos?
Somos constantemente rotulados por um agente invisível,
um agente de destruição em massa, que só nos dá dúvidas ao invés de soluções.

Determina padrões de beleza, parâmetros de status, regras de convivência,

agindo sobre a mente dos mais fracos, 
causando o caos e a demência.
Padrões, parâmetros, regras... Rótulos que nos perseguem...
Como opinião pessoal já sofri muito com isso,
seja pela minha tendência musical, 

minha aparência ou pensamentos.

Mas em dado momento da história eu não fui o único.
Líderes, santos ou leigos passaram por essa travessia de desgostos,
porém sabendo o que queriam para si.
A opinião dos outros influencia, mas não é os seus pensamentos.
Se o que você fizer está certo ou errado,
novo ou antiquado,

esqueça a opinião generalizada e siga seus instintos.

A realização pessoal é uma felicidade inigualável,
e o que somos ou seremos só interessa a uma única pessoa:
você.



Autoria: Diego Ferreira

segunda-feira, abril 28, 2014

Canção de vida

♫ Progredir em um compasso que não fuja do ritmo...♪
♪ Avançar as notas uma após a outra fechando seu tempo.♫ 
Demonstrar seu amor e paixão numa canção, ♪
♪através da intensidade e vivacidade de sua composição.


♫ Caminhar sempre olhando para frente...♪
♪ Concluir seus objetivos um após o outro.♫ 
♫ Viver expressando seus sentimentos para os que estimas,♪
♪ através da necessidade e complexidade do coração.♫ 

♫ A partitura nos orienta... ♪
♪ Nossos olhos sentimentos nos orienta.
♫ Da música muitos fazem sua vida,♪
♪ da vida muitos fazem sua canção.♫ 

♫ Vida e melodia se imitam... se completam e se guardam.♪
♪ As estrofes e refrões apenas enfatizam nosso momento.♫ 
♫ E não haverá canção que não seja capaz de nos descrever...♪
♪ Ou vida que seja capaz de a escrever,♫ 
♫ o maestro da vida somos nós ♪
♪e a vida é e sempre será a maestria de nossos sentimentos.♫ 


Autoria: Diego Ferreira



quinta-feira, abril 24, 2014

My crazy

Nós sonhamos... sonhamos... sonhamos...
Depois nos é dito para voltar à realidade.
Que sonhar é besteira, perda de tempo...
Talvez essas pessoas não saibam – talvez não, elas não sabem -
mas sonhos e realidades não são duas linhas paralelas uma a outra.
Com a perspicácia e pensamento correto elas se tangenciam...

Essa é a minha loucura... Tangenciá-las!

Eu concordo que seja preciso deixar em dados momentos os sonhos de lado
para que se evite “flutuar” perdido na realidade.
Mas eu só consigo pensar de uma única forma:
 “Se eu parar, por um pequeno ou mínimo momento, de sonhar
que propósito se há em vivem?”

Dentre as pessoas que conheço, eu sou a mais sonhadora,
daí sou rotulado por louco...
Então que seja loucura mesmo, para mim não interessa,
só sei viver assim... Dessa forma “louca”.

Eu sonho muito, eu sei... Mas nem todo rei nasceu da nobreza.
Teve que lutar, conquistar territórios, se expandir.
E por trás de todos esses feitos, os sonhos imperavam...
Eram os alicerces.

Então serei louco mesmo, bem pirado, mas vou chegar lá,
eu vou tocar em meus sonhos, vou os materializar em realidade concreta...
Paciência que eu estou chegando.
Aí veremos quem é o louco da história... Eu ou os outros!


Autoria: Diego Ferreira


sábado, abril 19, 2014

Um certo túnel

O caminho sempre será árduo por mais inúteis que sejamos
e um dado momento de nosso percurso nos depararemos com um túnel.
Sabemos que muitos desses momentos surgirão,
momentos de escolha, de renúncias, de opções.
Se pudermos nos focar na luz do fim desse túnel saberemos
que nossa missão será cumprida, será executada.
E mesmo que não possamos ver essa luz, imaginemos.
Ela nos encorajará...

Às vezes a escuridão não tem somente a função de nos fazer sentir perdidos,
mas também de nos fazer se encontrar aonde ninguém pode...
É difícil pensar em coisas demais quando se trilha um caminho sem retorno,
nossas escolhas sempre repercutem no passo seguinte.
É assim que venho vivendo ultimamente,
sabendo que estou na escuridão de um túnel, me confrontando,
me debatendo, me iludindo, me possuindo.
Choro em demasia por sentimentos alheios,
erro em demasia por atitudes alheias,
me decepciono em demasia por pessoas alheias.

Não me alarmo com tudo que tenho pra viver, pra aprender e sofrer,
estou andando pacientemente e não vou voltar atrás,
o que eu errar estará errado, o que eu perder estará perdido,
mas nunca me envergonharei de nunca ter tentado...

...Tentado atravessar um dos milhares de túneis da vida.




Autoria: Diego Ferreira

sábado, abril 12, 2014

O sono e a vigília

Irmão e irmã... Os dois estados de consciência.

Descartes já dizia que não há indícios concludentes que os possam separam.
Será então gêmeos? Nascidos com a simbiose de um ventre materno?

O sentir e o parecer sentir. Duas realidades ou fantasias distantes.
O aqui e o outro universo.

Um é o sagaz... A lança... O sono
Liberto de todas suas barreiras,
capaz de alcançar e almejar sem escrúpulos todas suas vontades.
A outra já é tímida e limitada... O escudo... A vigília
Controla-se para não equivocar-se,
Pois o que não é concreto, não é tocável, não é alcançável.

Então o sono e a vigília podem sim ser inseparáveis, de fato.
Pois sendo um a contradição do outro,
não vivem sozinhos entre si.
Ligados para sempre, seja pelo corpo, seja alma.
As duas asas que um pássaro precisa para voar.

E como o amor de irmãos,
o sono e a vigília vagam pela noite ou pelo dia,
para que um seja a lança e o escudo do outro.
A consciência os carregará e os iluminará,
e estes sempre terão sua missão divina:
a de nos humanizar e nos fazer seres cada vez mais vivos.


Autoria: Diego Ferreira


sábado, abril 05, 2014

Victim




São lastimáveis as vítimas constantes da história que jamais acaba...

Nos primórdios, os fracos subiam em altares, escolhidos pela decisão de uma moeda,
para com seu sangue, derramá-lo entre as pedras, acalmando os deuses tiranos,
que com sua ira nos dizimaria sem piedade... sem amor... sem remorsos.

Eventualmente o tempo passou 
e os homens tornaram-se vítimas indefesas do sistema... 
Aquele ser forte, postado em seu trono, com seu olhar altivo e destruidor
agora daria lugar a um deus invisível, constituído de números e cifrões, 
um deus poderoso para os seletos.
Se você não se adapta ao regime, este o elimina.
Esse mesmo sistema que agora substitui o papel da divindade que pune, 
mas que agride tão mais fortemente como tal.

Esconder-se às sombras das alamedas com medo de ser pego pela massa manipulada.
Seja por agressão ou por rejeição, as armas podem ferir e gerir seres imutáveis,
retalhar a mente dos que não se defendem,
estraçalhar o corpo dos que não pensam,
esvair a alma dos que não choram...

E a cada dia que se passa, estamos mais condenados,
condenados a viver sem nossa liberdade, sem nosso amor, sem nossa compreensão...
Querendo ao extremo de todo precipício mergulhar numa queda sem fim,
sentindo o ar congelando nossa inocência e ignorância,
levando-nos até onde eles não nos possam tocar.
Se eles nos tocarão? Não sei... 
O precipício é o nosso coração. E vai saber quem poderá chegar até lá.



Autoria: Diego Ferreira




terça-feira, abril 01, 2014

Mentiras

Platão dizia que a mentira é uma situação permissível...  
Aristóteles acreditava no oposto.
Há quem diga que dizeres falsos quando não se sabe de tal falsidade ou se acredita 
que sejam verdade, não são considerados mentira, mas sim erros.
Discordo em parte dessa possibilidade...

Elas são exageros, enganos, excessos retóricos...
Enganam a nós mesmos com o pequeno intuito de culpa ou vergonha.
A moralidade está diretamente afetada quando,
através da mentira, faço alguém crer e participar como sendo verdade.

E ela não será destruída, nem pode ser, nem jamais será...

Não pode ser, pois é preciso a mentira para se existir a verdade,
assim como é preciso a escuridão para se existir a luz,
a terra para se existir os céus,
o mal para se existir o bem.

E jamais será destruída, ela vem como parte da humanidade
fazendo-nos seres falhos e pecaminosos como somos.
Está enraizada dentro assim desde os primórdios
e não é possível ser destruída a menos que o ser humano,
destrua a si próprio...

Da vida, isso é o que levamos, 
aprendemos com as verdades, nos iludimos com as mentiras...
Lutamos pela verdade como sinônimo de liberdade,
perdemos pela mentira como forma de privação.




Autoria: Diego Ferreira